domingo, 24 de maio de 2009

Cantanhede Ladies Open # 24 de Maio

Maria João Koehler


Maria João Koehler defronta a russa Nanuli Pipya,, hoje (Domingo), às 15 horas, na final do Cantanhede Ladies Open.

Nas meias-finais de ontem (sábado), Maria João Koehler derrotou a espanhola Maria Teresa Torro-Flor por 6-4 e 7-5, em uma hora e 40 minutos, num encontro em que só se viu em dificuldades quando serviu no segundo set a perder por 0-3.

Nanuli Pipiya, a “tomba-gigantes” deste Cantanhede Ladies Open depois de ter eliminado duas cabeças-de-série no seu trajecto para as meias-finais, eliminou a portuguesa Joana Pangaio por 6-0 e 6-2 em 55 minutos, na segunda meia-final.

Maria João Koehler, de 16 anos, está pela segunda vez na final de um torneio a contar para o ranking mundial do WTA Tour, depois de ter perdido, no ano passado, na final do torneio de Montemor-o-Novo. Dos 14 pontos WTA que a jogadora do CT Porto somou nesta série de torneios portugueses de 10 mil dólares em 2008, já defendeu 12 (quartos-de-final na semana passada e final esta semana). Se ganhar a final de Cantanhede terá angariado 16 pontos em 15 dias.

Nanuli Pipiya, de 17 anos, está pela primeira vez na final de uma competição deste nível e o treinador espanhol Pablo Garcia, que a acompanha em Cantanhede, ao serviço da Academia Equelite do ex-nº1 mundial Juan Carlos Ferrero, diz que tem potencial “para no final da época estar no top-450 mundial”.

“Espero ganhar a final”, disse Maria João Koehler, que considera ter “evoluído desde o ano passado na final de Montemor-o-Novo”: “Na altura foi uma surpresa, nem estava classificada no ranking mundial. Aqui já sou a quarta cabeça-de-série”. Sobre a sua sólida exibição na meia-final, a campeã nacional de juniores acentuou “a qualidade do serviço e a capacidade de concentração nos momentos em que estava por baixo”.


Joana Pangaio

Quanto a Joana Pangaio, admitiu estar “um pouco mais presa de movimentos”, provavelmente devido às três horas e meia que precisou na véspera para bater Ana Claro nos quartos-de-final, mas a rapidez do encontro nem lhe permitiu ficar cansada: “Fiz um bom torneio, apesar de ter pena de ter perdido nas meias-finais, mas a Pipiya jogou muito bem, com um ritmo muito elevado. Mesmo quando eu subi de nível e cheguei a liderar o segundo set por 2-0, ela foi capaz de também elevar o seu próprio nível”.

Pablo Garcia explica que “se a Pipiya jogasse sempre assim não estaria fora do top-800 mundial. O que se passa é que ela só veio para a nossa academia em Janeiro e tem de regressar muitas vezes à Rússia para renovar o visto, ficando semanas seguidas sem treinar. Perde muita consistência de jogo, mas não há dúvida que bate forte na bola e neste piso de relva sintética isso ainda é mais notório”.

A final de pares, que estava agendada para as 15 horas de ontem, não se realizou por desistência da britânica Danielle Brown, com uma lesão nas costelas, depois de aparatosa queda na passada quarta-feira. Danielle Brown e Elizabeth Thomas entregaram, assim, o título às russas Alla Aleksandrova e Inna Sokolova, jogadoras treinadas em Sassoeiros (concelho de Oeiras) pelos técnicos portugueses Paulo Lucas e André Lopes.






Sem comentários: